16.11.12


Mercado de trabalho

Atualizado em  1 de maio, 2012 - 05:38 (Brasília) 08:38 GMT
Carteira de trabalho | Foto: ABr
Com economia aquecida, mercado de trabalho está otimista com novos empregos.
Confiantes no vigor da economia brasileira, empresas locais e multinacionais com filiais no Brasil preveem contratar mais profissionais nos próximos anos, aumentando, para isso, as exigências de qualificação da mão de obra.
O otimismo dos empregadores resultou também em uma crescente formalização na relação com os trabalhadores. Dados do último Censo, divulgados na semana passada pelo IBGE, revelam que 63,9% da população ocupada tinha carteira assinada em 2010, contra 54,8%, em 2000.
Segundo um relatório divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) em fevereiro desse ano, a expectativa de contratação para os próximos anos permanecerá aquecida.
Intitulada Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira - 2020, a pesquisa ouviu de 402 empresas brasileiras - que, juntas, empregam 2,2 milhões de pessoas - quais setores demandarão mais profissionais nos próximos anos.
De acordo com o estudo, quem deve liderar as contratações no país é a área da engenharia, além do segmento comercial - este último um dos principais empregadores de uma economia que caminha cada vez mais em direção ao setor de serviços, dizem especialistas.
"Depois de 'arrumar a casa' em 2011, ou seja, organizar suas finanças, as empresas estão buscando entregar resultados neste ano. Isso significa maximizar os lucros, algo que se reflete no perfil das contratações", diz Paulo Pontes, presidente da filial brasileira da Michael Page, uma das principais agências de recrutamento de executivos de média e alta gerência do país.
Para isso, as companhias brasileiras estão elevando suas exigências. Segundo o relatório da Firjan, 69,1% das empresas ouvidas requerem, no mínimo, algum tipo de pós-graduação para profissionais de nível superior. Já para mais da metade delas, o diploma universitário é indispensável, inclusive, para profissionais de nível médio/técnico.
Marcando as celebrações do Dia do Trabalho neste 1º de Maio, a BBC Brasil entrevistou especialistas para descobrir dez profissões que devem permanecer "aquecidas" nos próximos anos. Confira a lista:
Plataforma de petróleo | Foto: AP
Com a descoberta do pré-sal, engenheiros de petróleo são cada vez mais requisitados.
1) Engenheiro de Petróleo
Quanto ganha (em média): R$ 14.000
O que faz: É responsável pelo desenvolvimento de projetos de exploração do petróleo e seus derivados em poços e jazidas, buscando uma maior eficiência de produção sem dano ao meio-ambiente. Com a descoberta do pré-sal, a profissão ganhou 'alma' própria - e é oferecida, hoje, como curso de graduação nas principais universidades do país.
2) Engenheiro de mobilidade
Quanto ganha (em média): R$ 12.000
O que faz: Supervisiona grandes obras de infra-estrutura, verificando se estão adequadas às normas legais. Nos grandes centros urbanos, esse profissional é encarregado de gerenciar o planejamento do transporte urbano. A carreira entrou no radar dos recrutadores depois que o Brasil foi confirmado como sede de grandes eventos, como a Copa do Mundo e a Olimpíada.
3) Engenheiro ambiental e sanitário
Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 12.000
O que faz: Concebe e executa projetos que diminuam o dano causado pela ação humana no meio-ambiente. A profissão é cada vez mais requisitada por grandes empresas e governos ciosos de seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.
4) Médico do Trabalho
Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 16.000
O que faz: Trata-se de um ramo da medicina especializado na promoção do bem-estar e da saúde do trabalhador. Profissionais dessa área avaliam a capacidade de um candidato de executar determinada tarefa, além de realizar exames de rotina nos funcionários para verificar o cumprimento das obrigações trabalhistas.
5) Gerente de Recursos Humanos
Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 14.000
O que faz: É responsável por recrutar novos profissionais e assegurar a permanência dos antigos. Antes subestimada, a profissão saiu do limbo e conquistou importância à medida que as empresas perceberam a necessidade de reter bons profissionais face à concorrência.
6) Controller
Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 20.000
O que faz: Analisa e interpreta as informações contábeis das empresas de forma a reduzir perdas e maximizar o lucro, utilizando, para isso, conhecimentos avançados de administração. Atua no "centro nervoso" da companhia, relacionando os campos da contabilidade e da administração.
7) Advogado de contratos
Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 14.000
O que faz: Analisa e redige contratos. É uma das áreas do Direito que mais tem crescido, acompanhando a escalada das fusões e aquisições de empresas no Brasil.
8) Gerente comercial/vendas
Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 18.000
O que faz: É responsável pelo planejamento e controle das vendas, desde a saída dos produtos da fábrica até a chegada à casa dos consumidores. Cada vez mais disputado pelas empresas, precisa ser bem relacionado e carismático, com conhecimentos avançados de administração e marketing.
9) Biotecnologistas
Quanto ganha (em média): R$ 4.000 a R$ 5.000
O que faz: Pesquisa a criação, melhoria e gerenciamento de novos produtos nas áreas de saúde, química, ambiental e alimentícia. Na área da microbiologia, pode atuar na produção de vacinas. É cada vez mais requisitado por indústrias, cientes da necessidade da otimização da cadeia produtiva.
10) Técnico em Sistemas de Informação
Quanto ganha (em média): R$ 2.000 a R$ 3.000
O que faz: Profissional de nível médio, é responsável por criar e analisar os sistemas de armazenamento e coleta de dados de uma companhia.


25.6.12

12 dicas de como economizar no Imposto de Renda


12 dicas de como economizar no Imposto de Renda

7.6.12

Porte de Empresa no Brasil



A classificação de porte de empresa adotada pelo BNDES e aplicável a todos os setores está resumida no quadro a seguir:
Classificação
Receita operacional bruta anual
Menor ou igual a R$ 2,4 milhões
Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões
Maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões
Maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões
Maior que R$ 300 milhões

5.6.12


BNDES reduz juros para projetos de geração de emprego de empresas

VENCESLAU BORLINA FILHO

DO RIO

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) reduziu os juros cobrados de empresas para o financiamento de projetos que ajudem a gerar emprego e renda, dentro do programa BNDES Progeren.
As taxas foram reduzidas de 9,5% para 6% ao ano, para micro e pequenas empresas, e para 6,5%, para companhias de porte médio. No caso das grandes empresas, a taxa passou de 10% para 8% ao ano.
A medida foi tomada de forma complementar à iniciativa do governo federal de estimular os investimentos na economia brasileira.
De acordo com o banco, o programa vai operar na modalidade indireta e as taxas serão acrescidas da remuneração do agente financeiro, a ser negociada entre o tomador final e o banco repassador. O programa terá vigência até 31 de dezembro de 2012 e tem orçamento de R$ 14 bilhões.
As médias empresas de toda a indústria de transformação poderão obter o financiamento. Antes, o crédito só estava disponível para algumas categorias industriais. Para as micro e pequenas, não há limitação. Para as grandes, a restrição continua para alguns segmentos.
Do total de recursos, R$ 3 bilhões serão destinados às grandes empresas, e o restante às micro, pequenas e médias empresas. As micro, pequenas e médias empresas com sede em municípios abrangidos pela área de atuação do FNO (Fundo Constitucional do Norte e FNE (Fundo Constitucional do Nordeste) terão R$ 1,1 bilhão, exclusivamente. O prazo total das operações permanece em 36 meses, incluindo o período de carência de até 12 meses.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
DILMA
Reportagem publicada na Folha desta terça-feira informa que a decisão de baixar os juros do BNDES ocorreu por orientação presidencial.
A presidente Dilma convocou ontem reunião de emergência com sua equipe econômica para determinar a elaboração de "medidas efetivas" que destravem os investimentos públicos e estimulem empresas privadas a fim de reativar a economia.
A avaliação é que o governo tem que liderar o processo de investimento e evitar o "desânimo" no setor privado. No primeiro trimestre, os investimentos como um todo no país caíram 1,8%.


Fonte: Folha.com

23.4.12

Lição de Economia! Multiplicação do Dinheiro!


P/ relembrar....

Um viajante chega numa cidade e entra num pequeno hotel.  Na recepção, entrega duas notas de R$100,00 e pede para ver um quarto.

Enquanto o viajante inspeciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de R$100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.

Este pega as duas notas e vai até um criador de suínos a quem, coincidentemente, também deve R$200,00 e quita a dívida.

O criador, por sua vez, pega também as duas notas e corre ao veterinário para liquidar uma dívida de... R$200,00.

O veterinário, com a duas notas em mãos, vai até a zona quitar a dívida com uma prostituta. Coincidentemente, a dívida era de  R$200,00.

A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde, às vezes, levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações. Valor total da dívida: R$200,00. Ela avisa ao gerente que está pagando a conta e coloca as notas em cima do balcão.

Nesse momento, o viajante retorna dos quartos, diz não ser o que esperava, pega as duas notas de volta, agradece e sai do hotel.



Ninguém ganhou ou gastou nenhum centavo, porém agora toda a cidade vive sem dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!
 
MORAL DA HISTÓRIA: NÃO QUEIRA ENTENDER ECONOMIA! (nem política!).

29.2.12

Finanças dos que vivem do trabalho



"(...) É fato que há uma demanda reprimida no Brasil, mas, também, é mais do que urgente, principalmente aqueles(as) que vivem do trabalho, analisar a utilidade de seu consumo. Qualidade de vida não é possuir bens de consumo. Necessita-se ter consciência. Até que ponto se está apenas sofrendo o poder do marketing e a pressão do grupo ao qual se pertence antes de tomar decisões de compra de produtos supérfluos. Seguir a tendência, conjuntamente com a “manada”, justificando-se com base no comportamento coletivo, implode o orçamento pessoal.
Muitos trabalhadores(as) argumentam, com certa razão, que não investem porque “falta salário e sobra mês”, justamente por isso, é mais do que necessário o planejamento financeiro. O(A) trabalhador(a) não pode se dar o luxo de não importar com a segurança financeira. O “processo de habituação” deve ser dirigido a investimentos de longo prazo e não por objetos de consumo imediato. As crianças, geralmente, adquirem com os pais o “hábito de compra” e não o “hábito de investimento”. Educação financeira poderá mudar esse quadro. (...)"

Fonte: Extraído do comentarista da Carta Capital - Paulo Daniel - Coluna Economia

24.2.12

OUTRA VERSÃO DE "TEMPO É DINHEIRO"


Gestão do tempo: Quatro razões para a procrastinação

Meridith Levinson, CIO/EUA

Publicada em 24 de fevereiro de 2012 às 07h40
  • A prática é mais comum do que parece e tornou-se um dos custos invisíveis mais caros atualmente.
Todo mundo sabe a razão fundamental pela qual procrastinamos: falta de auto-disciplina. Nós simplesmente não queremos fazer o trabalho que precisamos fazer, até que seja inevitável fazê-lo. Adiamos o inevitável. pegamos um lanche, verificamos nosso e-mail, encontramos outras coisas para fazer.
Sabemos que a procrastinação só irá nos criar mais estresse, mas sucumbimos a ela de qualquer maneira. Por que é tão difícil ignorar o canto da sereia da procrastinação?
Rory Vaden, co-fundador da empresa de treinamento Southwestern Consulting, estuda a psicologia da procrastinação e os hábitos de indivíduos auto-disciplinados e bem sucedidos. Ele acredita que se as pessoas entendessem o verdadeiro impacto da procrastinação e suas razões psicológicas, poderiam ultrapassar este desejo contraproducente mais facilmente.
Vaden compara a procrastinação a comprar a prazo. Crédito permite que as pessoas comprem mais do que podem realmente pagar. A compra de um gadget, de um carro caro, ainda que a prazo, nos faz sentir bem no momento, diz ele, mas a longo prazo, nos torna prisioneiros de uma dívida.
Vaden sustenta que a procrastinação funciona da mesma maneira. Adiar o nosso trabalho nos faz sentir bem no momento, mas nos pressiona no final. "A procrastinação é nada mais do que um credor que cobra juros", diz ele. "Fácil, a escolha de adiar o trabalho traz consequências a longo prazo."
O verdadeiro custo da procrastinação
Quando Vaden estava fazendo pesquisas para o seu livro, "Take the Stairs: 7 Steps to Achieving True Success" (Perigee February 2012), perguntou a 10 mil trabalhadores norte-americanos quanto tempo eles gastam realizando atividades não relacionadas ao trabalho durante o horário de expediente. A resposta: uma média de duas horas por dia. Portanto, o equivalente a 25% de um dia de trabalho de oito horas.
Vaden estima que o custo desse tempo de trabalho perdido é de 10 mil dólares por empregado, por ano. (Sua estimativa é baseada na média de salário de 39 mil dólares americanos por ano, de acordo com o Bureau of Labor Statistics EUA.
"A procrastinação é um dos custos invisíveis mais caros nos dias de hoje", diz ele. "Ele não aparece em um P&L ou no registro de um talão de cheques. As pessoas precisam perceber que qualquer coisa que desperdiça o seu tempo é um desperdício de seu dinheiro."
Um ponto particularmente relevante para os executivos e para os indivíduos que são trabalhadores independentes.
Por que procrastinar?
Na opinião de Vaden, as pessoas procrastinam porque desconhecem o real impacto da prática. As pessoas também procrastinam, segundo ele, por medo, um sentimento de direito ou um desejo de ser perfeccionista.
Para resistir à tentação de procrastinar, diz Vaden, os trabalhadores precisam ter uma visão clara de como ficar em cima do seu trabalho vai facilitar as suas vidas ou o alcance de seus objetivos.
Ter uma visão clara é particularmente útil para pessoas que procrastinam a partir de um senso de direito, porque sentem que não deveriam ter que fazer o trabalho. Se essas pessoas pudessem perceber como o trabalho determina suas metas, diz Vaden, elas poderiam ser mais proativas. Gestores que supervisionam empregados com tal atitude devem prestar muita atenção.
Aos indivíduos que procrastinam por medo de perceber que ele está ok para ter medo, Vander aconselha a fazer o seu trabalho com medo. Às vezes essa atitude ajuda as pessoas a superarem qualquer medo que possam ter sobre o trabalho que precisam fazer.
Perfeccionistas, por sua vez, às vezes não conseguem começar a fazer seu trabalho, porque eles querem ter um plano perfeito que garanta o sucesso, diz Vaden. "Eles não percebem que enquanto esperam o plano perfeito, o direito de diminuir as intervenções diminui, até desaparecer ao longo do tempo." O caminho mais curto para o sucesso garantido vem de fazer as coisas que sabemos que deveríamos estar fazendo, mas não queremos."

25.1.12

FÓRMULA DA TRANQUILIDADE

1. NECESSIDADE
O ser humano tem necessidades contantes, quando uma é suprida outra nasce quase que instantânea, em muitos casos ou na maioria das vezes nasceu antes mesmo que a outra fosse suprida. Portanto, cabe a ele conciliar necessidade com a capacidade de suprir esta necessidade.
O impressionante é que não é interessante que todas as necessidades sejam supridas de uma só vez, pois, além de criar dificuldades, apertos financeiros e brigas internas (em casa), não resolve a falta da necessidade constante. Sempre existirá uma nova! O equilíbrio é o caminho.

2. CAPACIDADE
Nem sempre há capacidade para suprir suas infinitas necessidades. O planejamento é vital para a perfeita alocação dos recursos disponíveis. A questão é não colocar o carro na frente dos bois, como diz o velho ditado.

3. TEMPO
O tempo é outro aliado que está sempre brigando com a necessidade e a capacidade. Saber gerenciar o tempo e dando tempo ao tempo, adiando ou atrasando certa necessidade fará muita diferença neste tripé (necessidade, capacidade e tempo).

Portanto, a fórmula da tranquilidade é a seguinte:

NECESSIDADE + CAPACIDADE + TEMPO = TRANQUILIDADE