29.2.12

Finanças dos que vivem do trabalho



"(...) É fato que há uma demanda reprimida no Brasil, mas, também, é mais do que urgente, principalmente aqueles(as) que vivem do trabalho, analisar a utilidade de seu consumo. Qualidade de vida não é possuir bens de consumo. Necessita-se ter consciência. Até que ponto se está apenas sofrendo o poder do marketing e a pressão do grupo ao qual se pertence antes de tomar decisões de compra de produtos supérfluos. Seguir a tendência, conjuntamente com a “manada”, justificando-se com base no comportamento coletivo, implode o orçamento pessoal.
Muitos trabalhadores(as) argumentam, com certa razão, que não investem porque “falta salário e sobra mês”, justamente por isso, é mais do que necessário o planejamento financeiro. O(A) trabalhador(a) não pode se dar o luxo de não importar com a segurança financeira. O “processo de habituação” deve ser dirigido a investimentos de longo prazo e não por objetos de consumo imediato. As crianças, geralmente, adquirem com os pais o “hábito de compra” e não o “hábito de investimento”. Educação financeira poderá mudar esse quadro. (...)"

Fonte: Extraído do comentarista da Carta Capital - Paulo Daniel - Coluna Economia