São Ferramentas indispensáveis para o planejamento dos negócios
Os controles financeiros são os instrumentos que permitem ao administrador planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa em determinado período.
Conheça, a seguir, alguns controles financeiros.
I - Controle de caixa
De vital importância. Por meio dos registros realizados, pode-se conhecer a origem e o destino de todo o dinheiro movimentado pela empresa diariamente, ou seja, sua própria história.
II - Controle de bancos
Sua finalidade é registrar as entradas e saídas de valores na conta bancária da empresa, permitindo o controle atualizado do seu saldo.
III - Controle de contas a receber
– montante dos valores a receber;
– contas vencidas e a vencer;– clientes que não pagam em dia;
– como programar suas cobranças. IV - Controle de contas a pagar
Possibilita que o empresário fique permanentemente informado sobre:
– vencimento dos compromissos;
– como estabelecer prioridades de pagamento;– montante dos valores a pagar.
V - Fluxo de caixa
Projeção das entradas e saídas de recursos financeiros para determinado período, visando prever a necessidade de captar empréstimos ou aplicar excedentes de caixa nas operações mais rentáveis.
Objetivos:
– proporcionar o levantamento de recursos financeiros necessários às operações econômico-financeiras da empresa;
– utilizar, da melhor forma possível, os recursos financeiros disponíveis na empresa, para que não fiquem ociosos, estudando, antecipadamente, a melhor aplicação, o tempo e a segurança dos mesmos;
– saldar as obrigações da empresa nas datas de vencimento;
– analisar as fontes de crédito que proporcionam empréstimos menos onerosos, em caso de a empresa necessitar de recursos;
– desenvolver, na empresa, o controle dos saldos de caixa e dos créditos a receber;
– buscar o perfeito equilíbrio entre ingressos e desembolsos de caixa da empresa;
– manter a empresa em permanente situação de solvência.
VI - Os custos de uma empresa
Todas as empresas, independentemente da área de atuação (comércio, indústria ou serviços), possuem gastos. Esses gastos se subdividem genericamente em custos, despesas variáveis e despesas fixas. Sua análise se faz necessária para a apuração correta da lucratividade e para o gerenciamento financeiro mais eficiente.
– Custos do produto – Os custos referem-se aos gastos efetuados com materiais e insumos (na produção do bem, no caso da indústria), aquisição do produto (no caso do comércio) ou realização dos serviços.
– Despesas variáveis – São aquelas que variam proporcionalmente ao volume produzido ou ao volume vendido, ou seja, só haverá despesa, se houver venda ou unidades produzidas. Exemplo: comissões sobre vendas, impostos.
– Despesas fixas – São aquelas cujo total não varia proporcionalmente ao volume produzido (na indústria) ou ao volume de vendas (comércio e serviço), ou seja, há despesas a serem pagas independentemente da quantidade produzida ou do valor de vendas. Exemplo: aluguel, honorários de contador, seguro da empresa, salário dos funcionários, entre outros.
VII - Estrutura de resultados
Trata-se de uma ferramenta utilizada para realizar a análise econômica da empresa e apurar o lucro operacional por determinado período. A Estrutura de Resultados é composta pelas vendas totais, custos, despesas variáveis e despesas fixas, permitindo determinar a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e o lucro operacional.
– Margem de contribuição – É a diferença entre a Receita Total (Vendas) da empresa e seus Custos e Despesas Variáveis. Pode-se entender que a margem de contribuição é a parcela da receita total que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que contribuirá para cobrir as despesas fixas e, ainda, formar o lucro.
MC = RT – (C + DV)
Onde:
MC= margem de contribuição;
RT = receita total;
C = custos;
DV = despesas variáveis.
– Ponto de equilíbrio – É o valor das vendas que permite a cobertura dos gastos totais (custos, despesas fixas e despesas variáveis). Nesse ponto, os gastos são iguais à receita total da empresa, ou seja, a empresa não apresenta lucro nem prejuízo.
As perguntas mais freqüentes são: Quanto terei de faturar para conseguir pagar os meus custos, despesas fixas e variáveis? Quais as quantidades que terei de produzir/vender para ter lucro?
O ponto de equilíbrio é que define e esclarece essas dúvidas. Há duas formas de determiná-lo:
1 – Por meio do volume de vendas
PE = (DF/MC)X VT
Onde:
VT = Vendas totais:
PE = ponto de equilíbrio:
DF = Despesas fixas:
MC = Margem de contribuição.
MC = Margem de contribuição.
2 – Ponto de Equilíbrio Unidades Produzidas
PE = (DF x VT)/[PV unit - (Cunit+DV unit)]
Onde:
VT = Vendas totais;
PE = Ponto de equilíbrio;
DF = Despesas fixas;
DF = Despesas fixas;
PV unit = Preço de venda unitário do produto;
C unit = Custo unitário do produto;
DV unit = Despesa variável unitária.
Fonte: SEBRAE